Grão de Café
Trouxeram-me o ébano.
Planamente dispuseram-no
O energético de todas as horas,
Traga chantilly, deixe-o virar aurora.
Eu e os porcelanos...
Porcelanas seriam-no?
Expulsem as senhoras afora
Quero paz para beber minha viciante pólvora.
Tinido sonoro trêmulo,
Quero mais, faze-lo.
Estou viciado no som incomum desta cítara!
E mais um grão de café impuro
Imitando o salto de um rugoso anuro.
Por favor, mais uma xícara.
Cícero Vítor
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