domingo, 7 de setembro de 2014

Curiosidades do Simbolismo

1 - O primeiro poeta simbolista brasileiro;


João da Cruz e Sousa, o precursor do simbolismo no Brasil, era também chamado de o Poeta Negro. Filho de escravos, o garoto foi criado pelos donos de seus pais, que o educaram como o filho que não tiveram, dando a ele seu sobrenome. Foi jornalista e militante abolicionista, estreando como poeta aos 24 anos com a publicação de Tropos e Fantasias. Sua entrada no simbolismo se deu em 1893, quando publicou os livros Missal e Broquéis. Cruz e Sousa morreu tuberculoso, desconhecido e pobre em 1898. Um dos traços bastante evidenciados em seu trabalho é a obsessão pela cor branca.


2 - O Poeta Simbolista Baiano;


Nesse contexto, há  Pedro Kilkerry, poeta baiano, que ganhou reconhecimento recente através de um dos focos da teses de doutorado da Profª. Drª. Dalila Cordeiro Machado, que citou o poeta e o fixou como um dos tópicos de análise.Valendo-se de uma sintaxe audaciosa, de tropos insólitos, da fantasia humorística e de uma musicalidade áspera e dissonante, Kilkerry representou o aspecto mais radical do Simbolismo, quanto ao aspecto construtivo. Realizou uma poesia "difícil", entretecida de símbolo, porém despida de sentimentalismo, de contundente concentração imagística.
A obra de Kilkerry foi recuperada e publicada pelo poeta Augusto de Campos no volume ReVisão de Kilkerry (1970). Graças ao trabalho de garimpagem poética de Campos, a poesia sintética e repleta de imagens fortes e desconcertantes de Kilkerry vem sendo percebida como uma das grandes forças do simbolismo brasileiro. 

Poemas no Blog:

É o Silêncio...
Ad veneris lacrimas
Amor volat
Cérbero

Cetáceo

4 - Simbolismo Português;

Apesar de este movimento ter sido introduzido por Eugénio de Castro, seria Camilo Pessanha o expoente máximo do Simbolismo em Portugal, publicando já em 1887 o tríptico de sonetos simbolistas mais tarde intitulado “Caminho” e que viria a fazer parte da Clepsydra.

5 - Origem do Simbolismo;

O Simbolismo manifestou-se no satanismo e no 'spleen' (melancolia)
 de As Flores do Mal de Baudelaire.








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